quarta-feira, 21 de abril de 2010

DESESPERO PETISTA

Pressão do PT contra propaganda da Globo é absurda, diz Deputado João Almeida
O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), condenou a pressão exercida pelo PT para que a Rede Globo retirasse do ar a propaganda comemorativa dos seus 45 anos (assista AQUI). Segundo o tucano, no conceito dos petistas Roberto Marinho fundou as Organizações Globo em 1965 sabendo que 45 anos depois haveria um partido político com o número 45 e um candidato que se chamaria José Serra. “Isso é demais da conta. A ideia do PT é absurda. Chega a ser hilário”, afirmou em plenário nesta terça-feira (20).

Para Almeida, o fato constrangeu de tal forma que a Rede Globo a emissora optou por retirar do ar sua propaganda de aniversário. Segundo o líder tucano, o ato mostra “desespero” do partido em relação às eleições. “Os petistas entendem que essa é uma propaganda para beneficiar o PSDB. Que absurdo, que loucura! A que ponto chegou essa gente! É impressionante!”, protestou, ao alertar para os absurdos que o PT pode ser capaz de fazer na campanha eleitoral.

O deputado afirmou que a atitude do PT exemplifica a posição do partido de censurar as empresas de comunicação, assim como fez ao lançar o Programa Nacional de Direitos Humanos no início do ano. “É o viés autoritário que conduz ao raciocínio absurdo em relação à suspensão da propaganda. Lamento tão esdrúxulo propósito”, criticou Almeida.

Comercial foi criado em novembro

A polêmica surgiu ontem, quando o coordenador da campanha na internet de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, Marcelo Branco, suspeitou que a propaganda da emissora fazia referência ao slogan "o Brasil pode mais" dito por José Serra no lançamento de sua pré-candidatura. Ele também atribuiu ao “45” uma ligação com o número do PSDB. Depois da polêmica, a Globo resolveu tirar do ar a campanha para não ser acusada de agir de forma tendenciosa, apesar da propaganda não indicar viés político. Em nota, a emissora pondera que o filme foi criado em novembro de 2009, quando "não existiam nem candidaturas, muito menos slogans". (Reportagem: Alessandra Galvão)

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