O empresário Zamir Texeira, um dos filiados mais antigos do PTB, no Acre, entrou com pedido junto á presidente Iolanda Lima, para que reveja a aliança com a FPA, nos termos em que foi montada. Considera o espaço da segunda suplência do Senado uma “falta de respeito” com a importância do PTB, que detém preciosos minutos no horário eleitoral, vistos com pouco caso.
Duas propostas
Zamir defende que o PTB ocupe uma primeira suplência do Senado na chapa da FPA, e que se a proposta não for aceita, que o partido abra vaga para ele ser candidato a senador.
Previsão política
Na avaliação política que diz ter feito nos últimos dias em Rio Branco, aponta que seria eleito junto com o ex-governador Jorge Viana para ocuparem as duas vagas do Senado em disputa.
Esquema poderoso
Todos os prefeitos da região do Vale do Acre, por determinação da cúpula petista, apoiarão a candidatura de Sibá Machado (PT) á Câmara Federal, formando assim um esquema poderoso.
Outro esquema
Já no Vale do Juruá todas as prefeituras e diretórios do PT darão apoio á candidatura do deputado Taumaturgo Lima (PT) para deputado federal.
Ao jacaré, zero?
Ao deputado federal Fernando Melo, o “Jacaré”, que abdicou de disputar a indicação da segunda vaga de senador na FPA, ao que parece, só sobraram os elogios e nada mais.
Não enche urna
Só que elogios nunca deram votos ou tampouco enche urnas eleitorais.
Aliança confirmada
Dirigentes da oposição dão como certa a entrada do PMDB na coligação puxada pelo PSDB, o que deve ser oficializado no próximo dia 26, quando ambos farão as suas convenções.
Fim do drama
É o fim do drama do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), que passará a ter legenda para garantir a sua reeleição.
Entre os favoritos
Pela campanha forte montada em torno de sua candidatura será uma “zebra” a não eleição do ex-secretário de Finanças da PMRB, Geraldo Pereira (PT), a deputado estadual.
Precisam correr
A tendência natural do PP é eleger dois deputados estaduais. Os candidatos José Bestene (PP) e Elson Santiago (PP) tratem de correr se quiserem garantir essas duas vagas.
Estrutura majoritária
É que o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Deda (PP), montou no Juruá uma estrutura poderosa, digna de quem disputa cargos majoritários.
Roncam e não decolam
Os prefeitos Randinho (Marechal Taumaturgo), Burica (Rodrigues Alves) e Neuzari Pinheiro (Porto Walter), pelo que se escuta numa voz unânime, não decolaram as suas gestões.
Tiram votos
Segundo lideranças políticas dos três municípios, o trio vai tirar mais votos do que dar aos candidatos que por eles forem apoiados nesta campanha.
Duas festas
O PT prepara duas festas políticas para acontecerem no calor da eleição, aqui, em Cruzeiro do Sul : as inaugurações do estádio de futebol e da ponte sobre o rio Juruá.
Bandeiras de campanha
Não são obras que possam dar uma colaboração para alavancar o desenvolvimento do município, mas, impressionam pelo porte, e podem funcionar como bandeiras eleitorais.
Com petecão
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN), entre os seus vários apoiadores no Juruá, terá o grupo Tota, como troco por ter ser rifado pela ala do vice-governador César Messias (PP).
Observação de aliado
Um aliado de Tião Bocalon (PSDB) no Juruá, me fez ontem a seguinte observação: “enquanto ele não perder os rrr do sotaque paranaense não se elege a cargo majoritário, no Acre”.
Mas pela rejeição
E completou que os votos que o tucano terá no Juruá serão mais pela natural rejeição ao PT, de que pelos seus méritos políticos.
Nas mãos do Wagner
Vou fazer uma análise mais pragmática: o Bocalon ser ou não bem votado no Juruá está diretamente ligado a ter ou não ter o apoio incisivo do prefeito Wagner Sales (PMDB).
Nem pensar
Se o PMDB, no Acre, ousar pedir votos no seu palanque para a petista Dilma Roussef, não conte para isso com o candidato ao Senado, João Correia (PMDB).
Nem discutir
Correia não admite nem de leve essa possibilidade na sua campanha.
Grande impasse
O TSE definiu apenas que o projeto “ficha limpa” será aplicável já nesta eleição, mas ainda não decidiu se, aplica-se aos crimes cometidos por candidatos ante da edição da lei.
Turma grande
Se entender que aplica-se, a lei vai pegar uma penca de candidatos, no Acre.
Eleição plebiscitária
A eleição, no Acre, será plebiscitária entre os que apóiam e os que não apóiam a gestão da FPA. O PSOL deve lançar um candidato ao governo, mas nada que venha quebrar a polarização entre as candidaturas de Tião Viana (PT) e Tião Bocalon (PSDB), e pelos números da pesquisa, segundo turno é praticamente fora de cogitação. A sorte da FPA é que o nome do senador Tião Viana (PT) tem luz própria e sua aceitação extrapola os muros do governo do PT.
Luis Carlos Moreira Jorge - AC 24HORAS