sábado, 11 de junho de 2011

TODOS LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E EM DIREITOS

Esta sem dúvida nenhuma é a mais clássica afirmação contida na declaração universal dos direitos humanos, “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. A afirmativa é por certo o caminho, a saída, o norte necessário a aqueles que de uma forma ou de outra buscam encontrar seus direitos preservados e respeitados.

Bem sabemos que o ser humano dotado de razão e cônscio de suas responsabilidades procura e deve agir na busca do bem comum, do interesse social e tudo isso aliado ao bom espírito de fraternidade a fim de ver nos outros, aquilo que entende bom para si mesmo.

Infelizmente, nesse sentido de direitos humanos, direitos e deveres, não podemos enxergar de forma banalizada aqueles que de alguma forma ao contrario desse contexto pensam e agem, discriminando-os e até mesmo excluindo-os do convívio social por um ato ilícito que levara a liberdade de alguém ou não tenha agido com um espírito fraterno. Não podemos olhar aqueles que defendem com veemência os direitos humanos como aqueles que defendem desumanos, mas, entender que no fundo, o histórico problemático de alguns cidadãos foram tolhidos por suas garantias não obstante desrespeitadas.

Além disso, não podemos olhar simplesmente por olhar os direitos humanos como algo isoladamente, mas, entender-lo como principio fundamental à vida humana, que sem sombra de duvidas tem muito a contribuir à sociedade. Respeitar o aspecto diferenciador e evolutivo dos seres humanos e da sociedade. Somos fruto da diferença embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros e que dificilmente iremos concordar com todas as manifestações culturais, sociológicas a que estamos e seremos expostos, porém temos que respeitar a todos.

Por fim, dotados de razão, podemos e devemos agir uns para com os outros de forma e de espírito fraterno, a fim de ver retirado de nosso convívio as diferenças extremas e passarmos a viver e respeitar a idéia de direitos humanos como um bem social e comum a todos.

JOSANDRO CAVALCANTE
Acadêmico de Direito - FAAO 

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