Ex-prefeito Nilson Areal deverá responder mais um processo na Justiça
Ofício enviado pelo Ministério da Saúde ao ex-prefeito
Além do suposto superfaturamento, funcionários do Ministério da Saúde que vieram de Brasília constataram que a Prefeitura não tinha controle de recebimento nem de entrega dos medicamentos. “Tudo o que é comprado pela Prefeitura tem de ter a assinatura do chefe do Setor de Almoxarifado, atestando o material recebido, o que não ocorreu na entrega dessa compra feita pelo ex-gestor”, explica Josandro.Os fiscais do Ministério da Saúde não encontraram sequer as requisições de entrega dos remédios adquiridos. “Estou juntando toda a documentação para entregar ao Ministério Público Federal, onde tudo será apurado com mais eficiência pelas autoridades daquela instituição”, adianta o vereador.


Relação dos remédios que estariam superfaturados:
Ácido acetilsalicílico comprimidos 200mg - superfaturado em 109,22%
Carbamazepina comprimidos – superfaturado em 244,02%
Furosomida comprimido 40mg – 131,90%
Matronidazol creme vaginal – 99,76%
Metronidazol suspensão oral 40mg/ml superfaturado em 9,20%
Mebendazol comprimido 100mg superfaturado em 29,56%
Sulfamentoxazol + Trimetropima comprimidos – superfaturados em 30,36%
Acido acetilsalicílico 100mg – superfaturado em 79,19%
Sulfato Ferroso comprimidos 40mg – superfaturado em 13,33%
Paracetamol solução oral 200 mg/ml - superfaturado em 200,07%
Hidórxio de Magnésio suspensão - superfaturado em 100,91%
Mebendazol suspensão – superfaturado em 29,22%
Atualizado em 23/01/2010 18:03
Da Redação da Agência ContilNet