Desta vez a denúncia é referente ao convênio 045/2007, firmado entre o Governo do Estado do Acre e a prefeitura municipal de Sena Madureira. A finalidade seria a construção do Alambrado do Estádio José Marreiro Filho, pelo qual o governo repassou a importância de R$ 128 mil.Segundo o documento encaminhado a promotora de justiça Vanessa Muniz, “(...) Nota-se em breve relatório técnico, que de fato há irregularidades no presente convênio, onde o valor conveniado foi pago em sua totalidade à Construtora Marques Alves LTDA, sendo que in loco pude constatar que a obra não foi realizada como prevista e o que foi realizado não chega a 50% de sua totalidade...”, relata Josandro.
Os denunciantes afirmam que “fica evidente que houve desvio de recursos públicos, notas fiscais sem o devido atesto, medições de serviços inexistentes, fazendo-se necessária a imediata intervenção da justiça para que se possa ressarcir os cofres públicos dos recursos comprovadamente desviados, de forma a moralizar a utilização dos recursos do tesouro municipal e punir eventuais responsáveis”.
OMISSÃO - Josandro Cavalcante também critica a falta de acompanhamento da Secretaria de Gestão na execução do convênio e não entende como é que uma obra que não foi realizada recebe três aditivos. “Só posso entender que houve má fé também do governo do Acre, pois se tal convênio fosse fiscalizado como deveria, os técnicos do governo teriam sugerido a devolução dinheiro por não existir execução da obra e não mandar mais dinheiro para sair pelo ralo da corrupção”, desabafou.
No dia 18 de novembro de 2009 o vereador já havia feito denúncia contra Nilson Areal no Ministério Público Federal. O caso está sendo acompanhado pelo procurador Ricardo Braga, que mandou instaurar inquérito federal para apurar as denúncias. Areal, neste caso, está sendo acusado de não ter aplicado os recursos de convênio para a pavimentação de ruas no município e reforma do mercado municipal. Por conta disso o ex-prefeito vai depor na Polícia Federal em março deste ano.
CONTAS APROVADAS – O mais intrigante nestas denúncias que envolvem o ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, é que mesmo não tendo aplicado o dinheiro dos convênios do Ministério da Defesa [MD-104/2007 - R$ 1.413.473,44] e Ministério da Saúde [MS-318/2007 - R$ 210.000,00 e MS-319/2007 - R$ 160.000,00], ele teve as suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.
http://www.ac24horas.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=7904:wanderley-pode-renunciar&catid=18:blog-ac24horas&Itemid=118
CONTAS APROVADAS – O mais intrigante nestas denúncias que envolvem o ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, é que mesmo não tendo aplicado o dinheiro dos convênios do Ministério da Defesa [MD-104/2007 - R$ 1.413.473,44] e Ministério da Saúde [MS-318/2007 - R$ 210.000,00 e MS-319/2007 - R$ 160.000,00], ele teve as suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.
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PREFEITO HONESTO – A habilidade de Nilson Areal também levou o governador Binho Marques [PT], a dizer durante a campanha eleitoral de 2008, em Sena Madureira, que “... eu quero que vocês votem no Nilson porque nele eu confio. Ele é tão bom que é capaz de transformar um real em quatro...” E, de fato, Binho demonstrou que acredita em Nilson. Em setembro do ano passado, quando da decisão da juíza da Comarca de Sena Madureira, Thaís Borges, em que determinou o afastamento do prefeito Nilson Areal e de seu vice, Jairo Cassiano, disse: “Nilson é um prefeito correto e que trabalha muito; sei da seriedade e do compromisso de Areal com a população do município”. À época o governador também lamentou a decisão da juíza, deixando transparecer que discordava do afastamento de seu prefeito querido.
